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12 de dez. de 2012

Simples assim


    Que irresponsabilidade nossa deixar-nos levar por um sentimento tão estranho. Não sabemos dizer se é paixão, tampouco amor. Talvez seja apenas desejo misturado à carência e juventude.

    Estive reparando que, em meio as nossas conversas aleatórias regadas de mel e limão, eu me encanto com os seus olhos cor de terra. Volte e meia sai faíscas. Às vezes, quando você segura as minhas mãos ou acaricia minha pele, sinto arrepios profundos. Nada grave, eu acho.

    Não sei se já parou para pensar na possível existência de um “nós” ao invés de somente “eu e você”. Se sim, o que achou? Será que nossas conversas e olhares combinariam e nossa frequência seria a mesma?

    Bem, querido, enquanto não nos decidimos quanto a ser par ou continuar ímpar, o jeito é ficar na dúvida dos beijos e abraços sutis. Mas seja qual for nossa decisão, sei que vai ficar uma parte tua em mim, e espero que em você eu permaneça pela metade. Só para lembrar que coisas boas acontecem em algum momento da vida.

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